terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Laboratório de Música

















Fazendo a passagem de som para a apresentação de Robinho no dia 06 de dezembro em Campo Grande.
Eu estava no baixo, o Felipe no violão nylon, O Pedro na viola de 12 e o Robinho cantava.
O Laboratório de Música se faz presente.
Ainda falta a Ana ali...
Tocamos música de qualidade, com alegria, com emoção.
Sem drogas. Sem álcool.
Até quando teremos que falar que Drogas e Arte não são coisas afins!
Entendemos que alguns artistas procuram fazer todo tipo de argumentação para relacioná-las à Arte. Sabemos que muitos procuram ter uma relação de intimidade para tal, é uma questão de escolha. Não entra aqui juízo de valor. A vida é uma questão de escolha!
Apenas dizemos que jovens, cronológicos ou não, podemos tocar música sem drogas. Deixem-nos fazer isso! Não fazemos apologia do crime, as drogas ilícitas fazem parte do que se entende como crime! Fazemos apologia da Arte. Nesse caso, fazemos apologia da Música.
Bj

2 comentários:

Unknown disse...

Arte & Drogas não se misturam.

Poderíamos levar em conta o fato de que nos áureos tempos do Rock 'n' Roll, onde Woodstock ainda era novidade, as drogas eram a principal fonte de inspiração, tanto dos músicos quanto do público. Artistas espetaculares e talentosos como Jimi Hendrix conseguiam compor verdadeiros milagres com apenas 7 notas, que até hoje impressionam aqueles que ouvem.

O grande problema é que dose após dose, aquela verdadeira obra-prima, melodiosa e harmônica, vai cada vez mais se tornando um mero "sacudidor de ossos" e toda a beleza da música deixa de ser arte e passa a ser um mero "plus" para o efeito entorpecente.

O mais engraçado (para não dizer triste) é que a maioria daqueles jovens e de nós, jovens de hoje, nem se deu ao trabalho de ouvir a música com "mente limpa" e perceber que ela, por si só, já nos entorpece, mas de uma maneira diferente. Esse som que nos entra pelos ouvidos, enche a alma, brinca com emoções, conta histórias sem palavras, nos abraça e faz refletir. A singela diferença entre a droga e a música é que o vício desta última só acrescenta, faz bem e enriquece o espírito. O da outra, destrói o corpo, rouba a juventude e a sobriedade. Portanto, tenhamos overdoses com a única droga sempre permitida e totalmente benéfica à nossa saúde!

Wallace Tavares disse...

..."jovens de hoje, nem se deu ao trabalho de ouvir a música com "mente limpa" e perceber que ela, por si só, já nos entorpece..."
Perfeito! Vc fez uma síntese da idéia principal!
Grande abraço do mano!